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Enviada em: 24/07/2018

A não garantia dos direitos sociais no Brasil é um dos motivos que leva os brasileiros a entrarem no mundo das drogas, e por consequência disso, foi nomeado pela ONU, como o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. Nesse hiato, os dependentes químicos se tornam um problema de saúde pública, e medidas para reverter essa situação devem ser adotadas.              Em primeiro lugar, é notório o papel do narcotráfico, comercio de drogas, na economia. A partir disso, o Estado tem a consciência de que tais mercadorias estão em circulação dentro do país, mas nenhuma medida profilática é feita. Por isso, a partir do momento em que locais públicos são dominados por esses indivíduos, se vê a necessidade de uma intervenção, como feito na cracolândia em São Paulo. Contudo, essa não se mostrou eficaz, uma vez que tais dependentes se espalharam pelo centro devido ao tratamento não adequado, mostrando assim, certo descaso com esse grupo social.         Em uma abordagem mais profunda, podemos exemplificar com o conceito de apartheid social. A partir do momento que uma pessoa se torna dependente químico, passa a ser mal vista pela sociedade, e consequentemente, é segregada. O fato de receberem maus olhares por parte da população faz com que esse problema persista, uma vez que, não se sentem na vontade de abandonar essa vida, por não seres bem vindos em locais públicos e não conseguirem um emprego. Percebe-se então, um preconceito que deve ser quebrado a fim de ajudar esses indivíduos a construírem uma nova vida.       Torna-se evidente, portanto, o Ministério da Saúde, com ajuda da polícia e de psicólogos, deve, aos poucos, retirar os dependentes químicos das ruas e reabilita-los em instituições, para que o vício seja eliminado de suas vidas. E também, campanhas publicitárias do Governo Federal, em parceria com a mídia, que conscientizem a população sobre essa realidade, a fim de desconstruir o preconceito. Assim, uma nova oportunidade de reconstruir a vida será dada à essas pessoas.