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Enviada em: 04/07/2018

Sabe-se que, no Brasil, o trabalho exercido no hospital Colônia, em Minas Gerais, foi uma amostra da barbárie humana. Entre os pacientes dessa clínica, estavam muitos dependentes químicos, que eram submetidos a tratamentos desumanos e irresponsáveis, os quais traziam sequelas para as vítimas. Hodiernamente, a reabilitação desses usuários de drogas ainda é um desafio para a sociedade, sendo fundamental medidas que visam sanar esse cenário.    É indubitável a necessidade de apoio familiar ao dependente químico no que tange a sua melhoria. Contudo, esses indivíduos, diversas vezes, não contam com esse amparo -devido a não aceitação parental diante dessa condição de vício- e, como consequência, são expostos a mais problemas psicológicos que podem potencializar esse quadro, como o refúgio em entorpecentes para amenizar as dores da depressão. Nesse sentido, urge a necessidade de que o governo do Brasil possa fornecer anúncios publicitários em prol do conjunto família-dependente, com o fito de promover melhorias no tratamento desses usuários de narcóticos.    Outrossim, como previsto na Declaração de Direitos Humanos, é dever do Estado o desenvolvimento de programas sociais que visam o bem-estar da população, tal como o investimento em unidades terapêuticas para os dependentes químicos. Conforme Karl Marx, pela teoria do materialismo histórico, um ser humano só desejará determinado mecanismo social se tiver acesso a existência desse. Analogamente, embora o Poder Público brasileiro invista em clínicas de reabilitação ao usuário de drogas, tal proposta ainda não vem acompanhada de divulgações das existências desses locais para maior parte da população, dificultando, assim, a procurar por ajuda nesses estabelecimentos.    Torna-se evidente, portanto, o combate aos empecilhos para o sucesso do tratamento de dependentes químicos. A fim de que isso ocorra, o Estado deve, com auxílio do IBGE, mapear os locais do Brasil com maiores incidências de consumo de drogas, para que, com esses dados, possa implantar, em unidades de saúde pública, reuniões semanais com psicólogos treinados em cursos intensivos, ofertados pelo MEC, e com acometidos pelo vício da droga, junto a sua família, com o propósito de informar, confortar e tornar o caminho de recuperação do dependente mais fácil. Destarte, os meios de tratamento à dependência química no país será, cada vez mais, acessível à realidade brasileira.