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Enviada em: 04/07/2018

Segundo Gandhi, "o futura depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, controlar  o uso de drogas no agora é essencial para evitar outros problemas de saúde pública à posteriori. Contudo, no Brasil, o poder público e a sociedade insistem em apresentar soluções policiais e beligerantes para um problema que é essencialmente de saúde pública.       É importante pontuar, de início, que de acordo com o médico e escritor brasileiro Drauzio Varella o organismo dos usuários adquirem resistência às drogas psicoativas com o passar do tempo, sendo necessário cada vez uma dose maior para a obtenção do mesmo efeito. Assim, os dependentes químicos, tem a tendencia de consumir quantidades cada vez maiores de entorpecentes ao longo dos anos. Por conseguinte, os efeitos indesejados dessa substancia também se intensificam ao logo do tempo. Dessa forma, o tratamento dos dependentes químicos é uma questão que requer urgência.        É importante pontuar, ainda, a discriminação social sofrida pelos usuários de drogas, é um empecilho para a solução do problema,  já que, muitas vezes, este preconceito torna-se um empecilho para o dependente assumir sua condição perante familiares e amigos em busca de tratamento. A solução do problema passa, pois, pelo reconhecimento da sociedade e do poder público dos usuários de drogas como doentes, em vez de criminosos, como são vistos atualmente. Nesse aspecto, a mudança de paradigma pode ser feita pela influência de filmes, livros e documentários que retratem o drama de um dependente químico na luta contra o vício, de modo a sensibilizar a população para o problema.            Cabe, portanto, ao governo federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor, composto por associações que buscam se organizar para lograr melhorias na sociedade, deve, através dos meios de comunicação tradicionais e da internet, patrocinar as mudanças de paradigma necessárias. O Estado, por sua vez, deve levar atendimento médico e psicológico adequado à todos os dependentes.