Enviada em: 05/07/2018

A farmacologia, ramo da ciência médica que estuda a atuação de substâncias químicas no ser vivo, é muito beneficiada hodiernamente. Devido ao grande avanço científico dos últimos séculos a vida do homem foi bem facilitada por tal área, entretanto, observou a aplicação de tais conhecimentos em substâncias de prazer momentâneo e prejudiciais a saúde. Portanto observa-se que os problemas das drogas, apesar de tratado como assunto policial é um grande encalço para a saúde pública brasileira.   A priori, existe um erro ao tratar do assunto drogas. Resiste na sociedade a ideia de que qualquer assunto relacionado às drogas é problema policial, demonstrando um tabu na discussão sobre drogas. Entretanto dados veiculados pela revista Exame indicam a falência de tal atitude, a qual aponta, somente no ano de 2016 e no estado do Rio de Janeiro, o aumento de 14,6% da verba de combate ao trafico em comparação ao ano anterior, valor que supera e muito as verbas destinadas à saúde e edução.   Por conseguinte, outra consequência de tal problema é o superlotamento das cadeias. Devido à ação de confiar tudo nas mãos da polícia e a mesma não dar conta de tal problema a maneira mais "confortável" encontrada para lidar com o mal se torna prejudicial para as contas públicas e ,consequentemente, para a própria sociedade. Segundo dados da revista exame um preso custa em média R$ 2500,00, já um universitário custa R$790,00, revelando os frutos de tal ignorância.   Infere-se, que o atual tratamento dado aos dependentes químicos é um problema ao país, portanto medidas são necessárias para o impasse. É necessário que a Organização Mundial da Saúde reforce, em todos países participantes da ONU, a necessidade em dar atenção para dependentes químicos e exija uma postura mais séria para com o assunto dos mesmos, fornecendo material de apoio e gestão para criação de centros de reabilitação. Dessa forma, evitando que o grande avanço na área biomédica invés de facilitar a vida do ser humano venha a destruí-la.