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Enviada em: 09/07/2018

Entre os séculos XIX e XX, drogas que ocasionavam dependência química eram usadas para fins medicinais, como o ópio, extraída da semente da papoula o qual possui efeito entorpecente. Hodiernamente, o vício em drogas - lícitas e ilícitas - ainda é um problema bastante presente na sociedade contemporânea, especialmente, no Brasil, onde percebe-se a existência de desafios para o tratamento de dependentes químicos. Diante disso, deve-se analisar como a manutenção da "normalidade" no uso dessas substâncias e a fragilidade na execução da lei influenciam para a manutenção da problemática em questão no país.  Vale destacar, mormente, que, na antiga Grécia, o acesso a bebidas alcoólicas e ervas eram predominantemente usufruídas pela parte elitizada da comunidade, nas quais eram oferecidos aos deuses – em especial Dionísio, deus do vinho - em ocasiões especiais. Atualmente, houve uma banalização dos denominados drinques, os quais deixaram de ser consumidos somente em eventos e passaram a ser acessíveis a todo a população de maneira que não se tenha um controle devido. Dessa forma, por ser considerado algo “normal”, o exagero no consumo ocasionará uma dependência que só será notada quando o usuário estiver com a saúde física e mental abalada, dificultando o processo de recuperação do indivíduo.    Além disso, nota-se a debilidade no cumprimento da Constituição em vigor. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira comparativa, aos problemas enfrentados para o tratamento de pessoas viciadas em drogas proibidas distanciam-se desse pensamento. Embora a Lei de Tóxicos tenha sido criada para evitar a produção não autorizada e o tráfico ilícito de drogas, na prática isso não ocorre, haja vista que o número de consumidores desses tóxicos aumenta gradativamente,gerando assim o surgimento de problemas de bem-estar e consequentemente causará congestionamento no Sistema Único de Saúde, evidenciando a importância do combate a essa ação ilegal.     É evidente, portanto, as mazelas encontradas para reabilitação de dependentes químicos no Brasil. Logo, o Ministério da Educação, por meio das escolas, pode adicionar na grade curricular disciplinas que repassem as causas e consequências provocadas devido o abuso na ingestão de químicas extralegais e, assim, haverá uma geração futura mais consciente. Por fim, o Governo deve aumentar a fiscalização, por intermédio da capacitação dos profissionais que exercem essa função, para que a ordem seja garantida, dessa maneira notar-se-á uma significativa mudança nessa temática exposta na qual poderá garantir uma melhor qualidade de vida para a população do país.