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Enviada em: 17/07/2018

O tratamento de dependentes químicos é um embate tanto para a sociedade brasileira quanto para seus familiares; O Brasil é um dos países com maior número de casos de internação pelo uso de substâncias nocivas ao corpo, sejam elas ilícitas ou não. Na maioria das vezes, os familiares buscam por ajuda, tendo a internação como única solução, embora muitos indivíduos neguem auxilio, encontrando refúgio nas ruas, sofrendo as mazelas da exclusão e discriminação.       O primeiro fator que deve ser analisado é o poder do uso de drogas licitas como introdutor ao uso de drogas mais "pesadas". O Álcool é a droga licita mais consumida no Brasil; segundo pesquisas nos EUA, cerca de 45% dos estudantes de ensino médio de todo o mundo já ingeriram álcool, e cerca de 20% fumaram maconha, podendo assim afirmar que as bebidas alcoólicas são porta de entrada para dependências químicas, das quais só se agravam os casos em nosso país.       O segundo fator que deve ser analisado é a resistência dos dependentes a um tratamento. O ex-jogador de futebol Walter Casagrande foi internado por seu filho em 2007, após abuso e dependência de drogas, este afirmava que não se via como dependente, imaginava que sua vida era normal e que poderia encontrar melhora sozinho. Segundo psicologas especialistas em dependências químicas, se torna muito mais fácil quando o tratamento é voluntário, pois o paciente entende que precisa de ajuda, facilitando o trabalho de todos os envolvidos.       Portanto, ao se pensar nos desafios para o tratamento de dependentes químicos é necessário estar insatisfeito com o cenário brasileiro, poi segundo Oscar Wilde a insatisfação é o primeiro passo para melhora. Assim, um dos meios de transformação é a extensão do 'PROERD' pela PM e o MEC ao ensino médio de todas as escolas do Brasil, contando com  a formação de policias, palestrantes e psicólogos capacitados a conscientizar os jovens sobre o uso das drogas, tornando-os saudaveis e responsaveis para com suas própias vidas.