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Enviada em: 18/07/2018

A dependência química é um problema de saúde pública. Todavia, o Estado fornece verba insuficiente para o tradamento dos usuários. A crescente violência no cenário brasileiro é consequência da omissão governamental na resolução desse problema e o preconceito contra o dependente dificulta a solução. Em 2016, a PEC 241 congelou os gastos do Estado por vinte anos, o que dificulta o tratamento dos usuários de drogas ilícitas, uma vez que diminuiu-se a verba direcionada à  saúde. Segundo Hobbes, em O Letiatã, é necessário que o Estado se faça presente para controlar os homens, Quando isso não acontece, vive-se o " estado natural" onde o caos comanda a sociedade. Nesse sentido, a frequente omissão estatal no combate as drogas resultou no recrudescimento da violência no cenário hodierno. Ademais, o preconceito direcionado ao dependente químico dificulta o tratamento e a reinserção dele na sociedade. Parsons afirmou que a família é responsável  por produzir personalidades humanas. Nesse sentido, o preconceito familiar pode tornar inviável a resolução da problemática, tendo em vista a necessidade do apoio parental para o indivíduo. Urge, portanto, a necessidade de medidas para solucionar o problema. Essas medidas devem envolver governo e família, uma vez que, são os maiores responsáveis sobre o indivíduo. O governo deve disponibilizar verbas para a saúde. Essas verbas devem ser direcionadas para programas de apoio ao dependente químico, como o UNIAD (Unidade de pesquisa em álcool e drogas). Além disso, deve-se criar programas de integração-dirigidos por pscicólogos-entre pacientes e familiares a fim de que o apoio familiar facilite o trabalho governamental. Dessa forma, torna-se possível a reabilitação desses dependentes.