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Enviada em: 23/07/2018

O Brasil apresenta 8 milhões de dependentes químicos. Esse índice tem seu expoente na maior área - a céu aberto - de venda de drogas ilícitas, no centro de São Paulo, a Cracolândia. Tal local recebeu diversas intervenções ineficazes da prefeitura, sob o governo de João Dória, servindo apenas como meio de dispersão. É necessário, portanto, ações civilizadas para acabar com a cracolândia , seja informando os familiares, seja por meio de tratamento especifico a cada indivíduo.     Nessa conjuntura, a desinformação dos familiares é um empecilho que dificulta o tratamento dos usuários. É fato, por outro lado, que existem diversos mecanismos para tentar retirar os cidadãos do vício e os tratar, como clinicas, ONG's e etc. No entanto, nada disso será efetivo se não houver acompanhamento familiar integral. Deste modo, medidas para ensinar e orienta-los, passo a passo, à respeito da vida de um dependente são indispensáveis.     Nesse contexto, outra problemática é em relação ao tratamento que ser dado a cada pessoa nessas condições. Assim sendo, em uma análise mais profunda da frase do filósofo Descartes, "Penso, logo existo'' é possível a conclusão de que cada ser humano é único. Desta forma, a padronização da reabilitação do dependente químico se torna obsoleta. Portanto, caminhos para a criação de tratamentos individuais são fundamentais para resolver esse problema.     Faz-se imprescindível, dessarte, alternativas para solucionar esses empecilhos. Assim sendo, cabe ao Ministério da educação, em parceria com empresas de propaganda e marketing, a divulgação e criação de cursos online sobre os efeitos e consequências dos narcóticos e como os familiares devem se portar para potencializar a recuperação do ente adicto. Ademais, o Ministério da saúde, junto à psicólogos, deve fazer um estudo da vida de cada paciente por meio de visitas e reuniões com os parentes, no intento de alcançar a raiz do problema. Por conseguinte, 8 milhões de familias brasileiras poderão estar completas novamente.