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Enviada em: 19/07/2018

Na séria "os treze porquês" da Netflix, um dos personagens , Justin, entrou no mundo das drogas e, durante a segunda temporada, seus amigos o ajudam a desintoxicar do vício, porém não obtendo sucesso com facilidade. Fora das telas, no Brasil, a dificuldade no tratamento de pessoas dependentes química é um impasse.  Segundo o filosofo Jean-Paul Sartre " a violência, independente da forma que se manifesta, é sempre uma derrota". Grande parte da população tem grande aversão a esses usuários e, ao invés de dar suporte, os violentam física, moral e mentalmente. Este preconceito já chega a se destacar como o segundo no ranking. As politicas publicas também dificultam a chegada do tratamento aos dependentes por não da o devido suporte no pré e pós tratamento desses usuários, o que acaba os deixando inclinados a voltar ao consumo dos narcóticos, uma vez que não tem condições de mentais, emocionais e financeiras mais.   Cerca de 53.530 internações por drogas ilícitas aconteceram no Brasil no ano de 2015. O que acontece é que muitas pessoas se internam e chegam a fazer boa parte do tratamento, mas por falta de suporte e devido aos problemas enfrentados no dia dia voltam ao uso por necessidade de amparo não ofertado. O governo e a população tem tratado os dependentes químicos como marginais, fato que os tendenciam a realmente entrar a fundo neste mundo e , por falta de profissionalização, fazer disso não só um prazer mas uma forma de sustento e trabalho.  Por isso, medidas são necessárias para a resolução do impasse. O ministério da saúde abrirá mais pontos, como o capsad e hospitais, para que não só tenha o desmame das substâncias químicas no paciente, mas também suporte psicológico e multiprofissional. O governo, juntamente com esferas estaduais e municipais e o MEC, ofertará cursos profissionalizantes para os usuários, para que dessa forma não dependam da droga para ganhar dinheiro. Também será implantado suportes como terapia em grupo, anônimas, através de ONG's e entidades que já fazem esse tipo de trabalho, porém agora com investimento financeiro do Governo para que tenham como se sustentar. Por fim, o MEC introduzirá palestras e cartilhas à população, como forma de reeducar a mesma para não marginalizar os usuários e instruir à família sobre como dar suporte emocional neste momento tão delicado. Desse modo, cada ser humano poderá fazer a diferença, colaborando para melhoria do semelhante.