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Enviada em: 26/07/2018

Na guerra do Vietnã ocorrida no século XX, muitos soldados faziam uso de substância químicas alegando que as mesmas aumentariam a resistência durante as batalhas. Séculos depois, porém com finalidade diferente, o consumo de drogas se intensificou e o número de dependentes químicos também. Todavia, o tratamento para dependentes enfrenta muitos desafios, ora causados por falta de investimento governamental, ora por pela limitação dos programas já existentes.       Em primeiro plano, deve-se destacar que existem auxílios disponíveis para dependentes químicos incluindo internação quando se constatado viabilidade. Entretanto, o processo que garanta a internação prevê um acompanhamento prévio de um assistente social e psicólogo, mas considerando a quantidade de casos ocorrentes o processo se torna longo fazendo com que muitos dependes não resistam ao acompanhamento.        Ademais, é crucial destacar que um único tipo de tratamento não é eficaz para todos os casos, fazendo necessário que práticas diferenciadas como arte terapia sejam aplicadas. Não obstante, investimentos para tais programas são muito baixos. Diversos centros de reabilitação sofrem com a carência de medicamentos e funcionários especializados, além de falta de infraestrutura adequada, promovendo assim, um retardo na diminuição do índice de dependentes químicos no Brasil.        Considerando os fatos elencados, medidas devem ser tomadas a fim de garantir um descaminho para o problema. O Ministério da Fazenda pode fornecer subsídios para ONG's que promovam tratamentos alternativos como atividades de artesanato com os dependentes químicos. Deve-se criar secretarias municipais de combate ao uso droga com profissionais especializados para tal atendimento a fim de descongestionar a demanda nas secretarias de Assistência Social.