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Enviada em: 24/07/2018

O Brasil apresenta 8 milhões de dependentes químicos. Esse índice tem seu expoente na maior área - a céu aberto - de vendas e consumo de drogas ilícitas, no centro de São Paulo, a Cracolândia. Tal local recebeu diversas intervenções ineficazes da prefeitura, sob o governo de João Dória, servindo apenas como meio de dispersão e demonstrando que atitudes agressivas não contribuem para a solução desse problema. É necessário, portanto, ações civilizadas para acabar com o uso excessivo de entorpecentes, seja informando sobre os familiares, seja por meio de uma ação específica a cada indivíduo.     Nessa conjuntura, a desinformação da sociedade é um empecilho que dificulta o tratamento dos usuários. É fato, por outro lado, que já existem diversos mecanismo para tentar retirar os cidadãos do vício e os tratar, bem como clínicas, ONG's e etc. No entanto, nada disso será efetivo se não houver acompanhamento familiar integral, pois é fundamental o apoio emotivo e a consciência sobre os efeitos das drogas. Deste modo, medidas para ensinar e orientar, passo a passo, os parentes dos adictos em relação a vida de um dependente químico são indispensáveis.      Nesse contexto, outra problemática é em relação ao tratamento que deve ser dado a cada pessoa nessas condições. Assim sendo, em uma análise mais profunda da frase do filósofo Descartes. "Penso, logo existo" é possível a conclusão de que cada ser humano é único. Desta forma, a adoção de reabilitações padronizadas dos dependentes químico tornaram-se obsoletas. Portanto, a criação de tratamentos individuais são fundamentais para resolver esse problema.        Faz-se imprescindível, dessarte, alternativas para solucionar esses empecilhos. Assim sendo, cabe ao Ministério da educação, em parceria com empresas de propaganda e marketing, a divulgação e criação de cursos online e gratuitos sobre os efeitos e consequências dos narcóticos e como os familiares devem portarem-se para potencializar a recuperação do ente adicto. Ademais, o Ministério da saúde, junto à psicólogos, deve fazer um estudo e acompanhamento da vida de cada paciente por meio de visitas e reuniões com os parentes, no intento de alcançar a raiz do problema. Por conseguinte, os 8 milhões de cidadãos poderão estar com suas famílias novamente.