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Enviada em: 27/07/2018

O combate às drogas ilícitas no Brasil representa uma das grande questões governamentais atualmente. Porém, o foco dessa batalha concentra-se no comércio ilegal e na produção das drogas, deixando de lado um componente importante desse problema, os dependentes químicos. Estes encontram-se desamparados e, aparentemente, sem destino definido.           Nesse contexto, o dependente químico vê-se totalmente à mercê do estado, dependendo deste para seu devido tratamento e ressocialização. Dessa maneira, o governo assume um papel importante porque ao inserir novamente o ex-dependente na sociedade, as chances deste voltar a usar drogas diminui consideravelmente.        Entretanto, um país subdesenvolvido como o Brasil não dispõe de grandes verbas que possam ser destinadas ao processo de tratamento dos usuários de drogas. Assim, a participação das ONGs e de entidades filantrópicas torna-se fundamental para romper esse obstáculo, assim como a participação da própria população do país.           Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, o número de internações por uso de drogas ilícitas aumentou no Brasil de 19.920, em 2001, para 53.530, em 2015. Tais dados ressaltam a importância das instituições destinadas ao tratamento dos dependentes e a demanda por elas.         Assim sendo, visando sanar os problemas expostos acima, medidas são necessárias. Cabe ao governo em conjunto com o Ministério da Saúde incentivar e facilitar a atuação das ONGs no tratamento dos dependentes químicos, auxiliando-as com o fornecimento de suprimentos, veículos de transporte e melhorias na infraestrutura, a fim de atender um número maior de pessoas. À longo prazo, cabe ao Ministério do Trabalho em parceria com empresas do setor privado garantir que os ex-dependentes tenham um emprego fixo, completando, dessa maneira, o ciclo de ressocialização e reinserção na sociedade.