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Enviada em: 08/08/2018

O ineficiente sistema de tratamento de dependentes químicos no Brasil é o subproduto da falta de infraeestrutura,condição necessária para a recuperação eficaz do paciente.Destarte,pelo progressivo aumento dos indivíduos dependentes é de fundamental importância alterações no sistema vigente de tratamento,uma vez que é um quadro alarmante de saúde pública e que,infelizmente,ainda é um tabu no tecido social brasileiro.  Em primeira análise,é evidente que a questão burocrática para efetivar a  internação,está na cerne do transtorno.Segundo a renomada médica psíquiatra Analice Gigliotti,além da questão burocrática ainda ser um empecilho para o tratamento,esse,precisa ser personalizado.Visto que as causas que levam o indíviduo a conhecer o mundo das drogas se dá por vários motivos(pressão familiar,problemas financeiros,problemas familiares..)o tratamento precisa,por sua vez deve ser personalizado a cada particularidade,o que eleva a complexidade do transtorno,e remete a necessidade do acompanhamento psicológico diversificado a cada caso.   Em uma segunda análise,a maneira errônea que o governo federal administra as verbas para a saúde pública,intensificam a dificuldade para a resolução da problemática em questão.Ao dar foco no "tratamento" e não na prevenção,repete-se o erro amplamente cometido em diversas áreas da seguranças pública.Análoga à referida situação,a construção,por exemplo,de mais prisões ao invés de mais escolas,o governo apenas trata,mas não resolve o precário sistema de políticas públicas.   Dessa maneira,visando a consolidação e a eficácia do tratamento para as vítimas das drogas,é mister o acompanhamento individualizado dos dependentes e a prevenção,focando na educação.O MEC,deve postanto,projetar uma grade curricular a qual dá enfoque nas dificuldades enfrentadas pelos dependentes,eliminando focos de aliciadores e,em conjunto com a assistcia social,promover o acompanhamento dos jovens no seio familiar.Assim,é possível rematar as políticas públicas do país.