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Enviada em: 12/08/2018

O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado, esse pensamento do filósofo Jean Jacques Rousseau evidência fatos decorrentes na atualidade. Nesse viés, muitos são os que encontram-se acorrentados no mundo das drogas, o número de dependentes químicos no Brasil cresce drasticamente. No entanto, tratar essa dependência não é uma tarefa fácil. Alguns fatores que tornam esse tratamento um desafio são: o reconhecimento parte do indivíduo da necessidade de se livrar desse vício  e  a aceitação deles para seguir o processo do tratamento.  Em primeiro lugar, é importante ressaltar que essas drogas químicas afetam a estrutura física e psicológica dos usuários e que para os dependentes não há uma cura definitiva, desse modo, por caracterizar-se como uma doença crônica o tratamento deve ser contínuo.  Segundo o Ministério da saúde, além de causar danos ao usuário o consumo de drogas adoece também o sistema de saúde, entre 2005 e 2015 o SUS (Sistema Único de Saúde) gastou aproximadamente 9 bilhões de reais em atendimentos aos usuários, nesse período foram 604.965 internações provocadas pelo uso de substâncias ilícitas no Brasil.  No entanto, para obter sucesso no tratamento o primeiro passo deve ser dado pelo indivíduo, reconhecer-se como doente e que precisa de ajuda é o pontapé inicial. Todavia, muitos iniciam o tratamento mas nem todos conseguem dar continuidade, é preciso uma motivação constante para não desistir. Nesse âmbito, uma poderosa ferramenta nessa caminhada é o apoio dos familiares.  Torna-se evidente, portanto, alguns fatores desafiadores para tratar a dependência química. A fim de minimizar essa problemática o Ministério da saúde deve investir em clinicas especializadas para atender os dependentes, além de ter profissionais capacitados essa clínicas devem ser compostas por comunidades terapêuticas, assim ocupando-os com atividades os manterão motivados. Instituições de ensino vinculados à mídia podem através de palestras expor as causas e consequências desse mal, dessa forma incentivarão ao público a não seguir esse caminho, e assim reduzirão o número de dependentes químicos no país.