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Enviada em: 28/08/2018

Quando se fala em dependência química, existem duas grandes diferentes opiniões. Existem os que apoiam a legalização de narcóticos, como a maconha, mostrando estatísticas de como isso iria melhorar a economia do Brasil através da arrecadação de impostos, mas esquecendo-se completamente dos limites que a ética e a moral nos impõem. E existem os que preferem tratar este problema, que tem levado a sociedade à degradação. O governo tem investido pouco em instituições de tratamento para estes dependentes, que não necessitam somente de internação e uma pilha de remédios, mas de alguém que possa entender suas mentes e solucionar o verdadeiro problema, pois muitas vezes, o álcool por exemplo pode ser usado como uma fuga, para pessoas que perderam alguém próximo, ou estão passando por algum momento difícil na vida. E é por este motivo que não pode haver um pacote fechado de tratamento, com diz a psiquiatra Analice Gigliotti, é necessária uma singularidade, e humanidade no tratamento de cada dependente, pois não existe fórmula mágica para curar viciados em drogas ou álcool. Existem ainda situações onde nem mesmo remédios e tratamentos do conhecimento humano podem tratar, pois se tratam de áreas espirituais da vida do dependente, e isso pode-se constatar, com os projetos de instituições religiosas que são realizadas dentro de presídios, ou ainda, chácaras cristãs de recuperação de dependentes químicos que têm realizado verdadeiros milagres na vida destas pessoas através da fé. E um bom modo de garantir uma vida digna e com uma renda decente para os que se recuperam, seria a criação de cooperativas de artesanato para ex-viciados, sendo que após a conclusão do tratamento, eles poderiam ir para uma oficina onde alguém lhes ensinaria a usar tinta, pincéis, papel, madeira, etc. além da criação de programas em empresas para contratação destes ex-dependentes.