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Enviada em: 16/08/2018

Atualmente, o Brasil enfrenta um crescimento no abuso de drogas que precisa ser considerado à discussão. Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico. A partir desses resultados os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas. Entretanto, como o Brasil é um país emergente ainda não tem condições de arcar com os custos de uma política de reabilitação, considerando que nem os países desenvolvidos têm.   Uma das principais dificuldades que o Brasil enfrenta com os dependentes químicos é a falta de consciência de que dependente químico não é só aquele grupo que está distante na cracolândia. Dependente químico também é a tia que fuma o tempo todo ou o irmão que todo dia ingere algum tipo de bebida alcoólica. Consequência disso é a banalização do vício à respeito das drogas lícitas, essas pessoas não discutem sobre o vício ou os problemas causados, com isso, ocorre também a banalização das drogas ilícitas.    Além da banalização, relativamente em contradição, há um grande preconceito por parte da sociedade em relação aos vícios, muitas religiões e ideologias são contra a qualquer tipo de dependência. O preconceito que os dependentes químicos sofrem é maior quando se refere a negros e pobres, as pessoas os enxergam como bandidos e esquecem de olhar para a situação da pessoa de dependência e vício, o que gera segregação e, as vezes, violência por uma ou ambas as partes para agredir o outro ou só se defender.   É necessário portanto, que haja campanha de conscientização para a população por meio de palestras e debates, para que todos entendam o que é vício, como tratar e superar a situação, devem haver discussões nas escolas infantis para que as crianças tenham conhecimento e habilidade para saber o que devem fazer ou não em relação as drogas e com isso, serão adultos menos preconceituosos.