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Enviada em: 19/08/2018

Há anos o Brasil vem tendo problemas com drogas, em especial o álcool, a cocaína e a maconha. As drogas tem o efeito de liberar substâncias no nosso sistema, às vezes elas já estão lá, mas a droga aumenta seu efeito (exemplo do ecstasy, que trabalha especialmente nas zonas erógenas, de recompensa e a liberação de adrenalina, efeitos semelhantes da cocaína) fazendo novas conexões (cogumelos quando fazem criam alucinações 'únicas' misturando os sentidos) e assim relaxando, logo, viciando.        Um viciado pode apresentar comumente uma dependência química (nosso organismo passa a se acostumar e a pedir por mais) crônica, caracterizada por ser 'física' (os sintomas são sudorese e náusea, difere de droga para droga) ou uma dependência emocional, logo ela é 'mental' e pode ser (ou não) passageira, dependendo do indivíduo (os sintomas podem ser a ansiedade ou a depressão, outros podem surgir, também dependendo do indivíduo).         Após a grande dificuldade que é procurar ajuda (ou a facilidade que é sofrer overdose de certas substâncias) vem o tratamento, alguém que possui dependência química sempre terá uma tendência a cair no vício (predisposição genética influência tanto quanto) mesmo após anos de tratamento (afinal é uma doença crônica). O tratamento envolve o auxílio de um psiquiatra em alguns casos, ou apenas o AA/NA em outros, ele varia também.          Já num aspecto social temos o também o preconceito, o medo de assumir o consumo e/ou de pedir auxílio psiquiatra, esse assunto é bem delicado na maioria das vezes, sendo que nem sempre há garantias de se ter apoio dos familiares ou amigos.         Os grandes desafios são entender que se tem um problema, procurar uma solução (tratamento) e se ter o tratamento o mais rápido possível (a motivação para parar de usar substâncias só é presente enquanto a abstinência não chega). Num aspecto geral podemos dizer que a conscientização dos codependentes (aqueles mais próximos emocionalmente dos usuários) é a forma mais eficiente de se ter alguma mudança nos hábitos do consumidor, visando que eles são quem tem maior contato e influência nos usuários. Há exemplos de quão perigosas são as drogas (mais recentemente uma noticia viral da cantora Demi Lovato que teve uma overdose), quanto mais são usadas maiores são os riscos (graças ao fato de que nosso sistema imunológico se adapta) de morte por overdose, não se pode rejeitar violentamente o assunto 'drogas e vícios', ninguém vai pedir ajuda sabendo que será duramente atacado. Os usuários deveriam ser tratados como vítimas e enfermos na maioria dos casos, já quando eles passam a ser perigosos uma intervenção dura costuma ser o ideal.