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Enviada em: 29/08/2018

A celeuma sobre os desafios para o tratamento de dependentes químicos no Brasil vem hodiernamente tomando espaço na sociedade. Consoante observava o ensaísta francês Joseph Joubert, o objetivo da argumentação, ou da discussão, não deve ser a vitória, mas o progresso das ideias. Por conseguinte, uma importância de uma análise do descaso com os dependentes químicos é substancial para que haja soluções eficazes e peremptórias. O uso de drogas e a consequente dependência à essas substâncias veio emergindo gradativamente no Brasil. Essa emergência se tornou evidente por volta do final da década de 80 durante o início da epidemia de crack que começou nos Estados Unidos, e acabou se alastrando para os outros países, o que não foi diferente no Brasil. A partir desse contexto, além dos números de viciados na droga terem aumentados, os índices de violência também subiram, pois muito desses usuários cometem crimes para arrecadar capital e posteriormente usá-lo para adquirir a droga. Em consequência disso, a sociedade passou a desenvolver mecanismo para reabilitar esses indivíduos. Fica em evidência a criação do Alcoólicos Anônimos e de ONGs formadas, em sua maioria, por instituições religiosas, com a intenção de ajudar na reabilitação de usuários de drogas. Porém, ainda há muita dificuldade e preconceito sofrido por partes dessas pessoas. Muitas vezes essas pessoas são expulsas de casas e acabam sendo marginalizadas, ficando assim sem amparo nenhum. Além do mais, a ausência ou pouco frequência do Estado nesse assunto acaba dificultando ainda mais a melhoria desse problema Conclui-se então que a parte mais difícil já está feita: a sociedade já se voltou para resolver esse problema.  Agora cabe ao Ministério da Saúde desenvolver métodos para reabilitar os que necessitam, seja criando mais centros de reabilitação ou desenvolvendo parcerias com as instituições supracitadas, para assim diminuir os índices de viciados em drogas e, consequentemente, da violência que esses indivíduos acabam praticando.