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Enviada em: 26/08/2018

É evidente que o Brasil possui um certo grau de deficiência no que diz respeito ao tratamento dos dependentes químicos no país. Infelizmente, segundo o IBGE, 5% da população brasileira já é classificada como dependente química, o que, ao ser colocado na ponta do lápis, corresponde a um número significativo. Com isso, vê-se necessário que essas deficiências sejam superadas.    O tratamento de dependentes químicos não se trata de uma atividade fácil, tendo em vista que cada pessoa responde de um jeito diferente aos diversos tipos de tratamento, o que significa que o mesmo deve ser feito de maneira personalizada, visando curar o paciente da forma mais eficiente possível e no menor período de tempo.   Atualmente, vê-se um grande aumento de dependentes químicos entre jovens de onze a quinze anos. Isso acontece, pois, na maioria das vezes, o adolescente já possui casos de dependência química em sua família e, com isso, acaba sendo apresentado ao mundo das drogas mais cedo. Além disso, existem também casos em que o adolescente busca ser inserido em um grupo de amigos e, então, acaba tendo as mesma atitudes apresentadas por eles, inclusive o uso de drogas.    A Alemanha passou por uma crise parecida com essa na qual o Brasil se encontra. Uma saída encontrada pelo país foi o projeto conhecido como "Terapia da Substituição". Ele consistia em um intenso combate policial apenas entre os grandes traficantes, e acabou transformando a dependência química em uma doença, fazendo com que essas pessoas recebessem o tratamento médico adequado, criando, assim, o conceito em questão. Com isso, em cerca de 11 anos, o número de dependentes químicos presentes na Alemanha sofreu uma enorme redução.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse e, com isso, superar os impeditivos ao tratamento dos dependentes químicos no Brasil. Primeiramente, é  preciso que haja uma ação conjunta entre o Ministério da Saúde, o governo federal e a receita federal; sendo assim, o último deve negociar com o governo a disponibilização de uma quantia de dinheiro proveniente dos impostos pagos pelos cidadãos ao Ministério da Saúde para que este possa, então, investi-lo na criação de clínicas de reabilitação. Em segundo lugar, é necessário que se dê extrema atenção aos jovens de hoje em dia, para impedi-los de entrar no mundo das drogas, seja por meio de investimentos em terapias familiares ou acompanhamento psicológico e até realização de palestras feitas pelo MEC e ministradas por especialistas no assunto que mostrem às crianças o quão perigoso é entrar nesse caminho e o quão difícil é largá-lo. Por último, o governo brasileiro deve ter como exemplo os métodos mais eficientes utilizados nos demais países para que consiga diminuir o número atual de dependentes químicos. existentes em território nacional.