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Enviada em: 26/08/2018

Os obstáculos no tratamento da dependência química    O número de pessoas subordinadas à substâncias químicas, como o álcool e as drogas, aumenta gradativamente no Brasil. Em contrapartida, a infraestrutura para um tratamento de qualidade dos dependentes químicos e o incentivo para a recuperação destes, por parte da população, não evoluem. Esse impasse faz com que a porcentagem de dependência química do país eleve cada vez mais.   À vista disso, uma substância maléfica que ganha grande destaque no territorio brasileiro é o crack, que, segundo pesquisas realizadas pela Unifesp, atinge cerca de 20% do consumo mundial dessa droga. Esta promove o padrão de dependência de forma mais rápida e forte, assim como foi possível observar na novela “Verdades Secretas”, na qual a personagem Larissa ficou totalmente submissa ao uso desse estimulante.  Todavia, mesmo que com a elevada porcentagem de dependência química, o país não possui uma boa infraestrutura para o tratamento adequado dos dependentes. Uma parcela da população vê o aprisionamento dos adictos como a principal solução para o término dessa submissão. Porém essa não atua no tratamento dos indivíduos, e sim, na exclusão destes perante a sociedade.      Além disso, ao adquirir o vício às substâncias químicas, o submisso, na maioria das vezes, distancia-se de sua família e aloja-se nas ruas. Isso faz com que os parentes deixem de dar o apoio necessário à recuperação do sujeito, contribuindo, então, para os desafios enfrentados no tratamento dos dependentes químicos no Brasil.     Em suma, com o objetivo de amenizar os problemas discutidos acima, o governo deveria, por meio de leis e acordos, colocar a área de saúde como  a responsável pelos dependentes químicos, para, assim, a dependência ser reconhecida como uma doença e tratada da melhor maneira possível. Deveria, também, por meio de palestras e campanhas, expôr a importância que o apoio das famílias têm na hora da recuperação do paciente.