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Enviada em: 28/08/2018

No Brasil, o número de dependentes químicos vem crescendo cada vez mais. Com isso, surgem desafios relacionados ao tratamento desses dependentes, como a falta de conhecimento adquirido sobre o poder devastador das drogas, como o "crack", e a falta de uma conduta adequada no tratamento  pela Saúde brasileira. Por isso, é imprescindível que instituições formadoras de senso crítico orientem a população, e o Poder Público readeque o sistema de recuperação nas clínicas.             Nesse tocante, a falta de informação acerca do assunto contribui ferozmente para o número crescente de viciados no País. É possível observar, principalmente nas grandes cidades, que existem locais onde se concentram dependentes químicos, por exemplo, na Cracolândia, em São Paulo. Lugares como esse dificultam a busca pela recuperação das pessoas pelos agentes de saúde, pois há um enorme contingente de indivíduos perturbados. Por conseguinte, há um aumento da violência e do tráfico. Para amenizar esse problema, a formação do senso crítico é essencial para discernir entre o bom e o ruim.       Outrossim, a forma de se tratar os indivíduos não tem se mostrado satisfatória e adequada. Forçar a inserção de uma pessoa numa clínica e esperar que ela saia recuperada é improvável, pois os efeitos de abstinência somados a essa situação dificulta o andamento do processo. Na Suiça, por exemplo, o Estado fornece uma ambiente confortável e limpo para iniciar o tratamento, sem negar o acesso à droga. Desse modo, o dependente recebe o apoio necessário para se livrar do vicio e sente-se livre na realização do processo. A diferença é que ele está num local onde há ajuda médica em casos urgentes. Dessa forma, é importante que hajam mudanças na forma de tratar as pessoas no Brasil.       Portanto, para melhorar o tratamento de dependentes no País, é preciso que as escolas orientem acerca das consequências do uso de drogas, por meio de aulas de Biologia que expliquem o efeitos delas no organismo, mostrando os impactos de cada uma delas nas diversas partes do corpo. Ademais, é necessário que o Ministério da Saúde ofereça uma reabilitação menos agressiva que a atual, oferecendo opções cabíveis ao viciado, tornando o processo mais possível e menos doloroso. Assim, terá-se uma Nação com menos dependentes químicos pelas ruas.