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Enviada em: 06/09/2018

As pessoas são subjetivas, ou seja, cada um é cada um, porém, o tratamento para dependência química em grupo segue uma metodologia coletiva, isto é, um tratamento igual para todos. Alguns parâmetros precisam ser considerados antes de se questionar o tratamento, que são: as características da doença e o propósito de quem procura um tratamento.    Sobre as características da doença é preciso saber levar em consideração o psicológico do usuário e quanto o efeito das drogas influenciam em seus comportamento, que faz com que o dependente tenha uma nova visão de sociedade, esta que vai contra valores de convívio social, tendo perdas sociais e tendo alteração psicológica provocada pela necessidade de se drogar. O problema é que muitos dependentes buscam tratamento por questões sociais, mas seu psicológico não está preparado e por isso acabam desistindo do tratamento. Alguns entram e saem no mesmo dia, outros ficam algumas semanas e tem pessoas que ficam meses, mas sem trabalhar o psicológico delas, abortam a missão.        É ai que entra o propósito de fazer um tratamento, pois ninguém faz algo que não quer. A família tem um grande papel nisso, pois nenhum pai quer ver seu filho nessa situação, mas não tem como forçar alguém, pois o dependente pode até se internar, mas não ficar muito tempo e vai comprometer pessoas que realmente querem se tratar. Para esses jovens é preciso que haja entidades governamentais que levem esses dependentes a se tratar de forma voluntária, projetos que ajudem estes que não se deram conta de que precisa se tratar.        A sociedade precisa cobrar esses projetos, casas de acolhimento que tenham uma equipe totalmente visada a ajudar os dependentes químicos que não querem um tratamento, mostrem a eles um jeito de que isso virá para o bem e dar informações que irão promover neles a consciência da dependência e quando se derem conta, ter entidades para encaminharem.