Materiais:
Enviada em: 04/09/2018

O filósofo Francis Bacon, em um de seus conceitos, afirma que o comportamento humano é contagioso e torna-se enraizado e frequente à medida em que se reproduz, o que pode ser observado no grande número de usuários de drogas no Brasil, levantando a questão da necessidade de tratamento dos dependentes. Todavia, tal procedimento não é realizado de forma efetiva, dificultando a adequada reinserção do dependente na sociedade e, com isso, a execução de sua cidadania. Nesse âmbito, analisa-se que essa problemática é sustentada, sobretudo, pela insuficiência nas políticas públicas e na procura por cuidados médicos.     Uma vez que se torna um dependente químico, será permanentemente um dependente. Acontece que a doença apresenta caráter crônico, incurável e progressivo. Assim, como não há cura para a dependência química, o indivíduo irá necessitar de tratamento constante, independente de estar fazendo o uso ou não da droga.    O Brasil  está enfrentando atualmente um crescimento no abuso de drogas que precisa ser lidado. Todavia, os países emergentes não podem se dar ao luxo de gastar os seus recursos na implementação de uma política de proibição eficiente dado que nem mesmo os países desenvolvidos, apesar de todos os seus recursos, têm sido capazes de fazê-lo.     Assim como investimentos em clinicas de reabilitação com tecnologias mais avançada para dependentes em nível de estado crítico, para tratamentos ideais. Como em um sistema legalizado grande parte da fiscalização das regras é deixada para a cadeia de produção, um aparelho de controle consideravelmente mais leve e preciso.    Esta doença merece toda a atenção, por desprender o indivíduo da sociedade, podendo ocasionar o óbito. Por acometer toda a família, que adoece emocionalmente junto ao indivíduo, esta também deve receber orientações e apoio ao mesmo, com tratamento psicólogico, podendo durar uma vida toda de problemas emocionais aos familiares.