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Enviada em: 05/09/2018

O filósofo Francis Bacon, em um de seus conceitos, afirma que o comportamento humano é contagioso, torna-se enraizado e frequente à medida em que se reproduz o que pode ser observado no grande número de usuários de drogas no Brasil, levantando a questão da necessidade de tratamento dos dependentes. Todavia, tal procedimento não é realizado de forma efetiva, dificultando a adequada reinserção do dependente na sociedade e, com isso, a execução de sua cidadania. Nesse âmbito, analisa-se que essa problemática é sustentada, sobretudo, pela insuficiência nas políticas públicas e na procura por cuidados médicos.    Sob tal ótica, é perceptível o crescente número de usuários de drogas ilícitas no país. Tal fato pode ser intimamente correlacionado com as desigualdades sociais contundentes, além do forte poder ideológico que atribuído ao tráfico de drogas nas comunidades, o qual impacta, sobretudo, a vida dos jovens. A consequência direta dessa problemática consiste na impossibilidade de um tratamente eficaz devido à lotação das poucas unidades existentes de centros de reabilitação e de comunidades terapêuticas, locais específicos onde os dependentes químicos possuem acompanhamento profissional para largar o vício.     Tendo em vista os impostos estrondosos que a população paga, não é correto que unidades de suma importância para uma parcela cada vez maior da sociedade sejam carentes de itens básicos como medicamentos, verba para contratação de mais profissionais qualificados, meios de investir em tratamentos auxiliadores e complementares, além de infraestrutura adequada para lidar com as divergentes reações que a abstinência pode causar. Em primeira instância, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Cultura, deve realizar programas esportivos, aulas de reforço escolar gratuitas e palestras educativas nas comunidades, a fim de reduzir o poder do tráfico e possibilitar aos jovens uma perspectiva de vida diferente daquela imposta a eles