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Enviada em: 16/10/2018

Inchaço do sistema  Segundo o Levantamento Nacional de Alcoól e Drogas (LENAD), 2,6 milhões de brasileiros usaram drogas ilícitas em 2014. Esse índice aumenta a cada ano devido aos desafios para o tratamento de dependentes químicos no Brasil. Sob esse aspecto, convém analisar as causas e as possíveis soluções para essa problemática.   Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro para os viciados em drogas é ineficiente. Quanto a essa questão, é notório, a insuficiência da rede de saúde pública para o atendimento de uma demanda crescente de toxicômanos. Visto que, existem no Brasil, menos de 400 Centros de Atendimento Psicossocial Alcoól e Drogas (CAPS AD) e menos de 50 funcionários para o atendimento 24 horas de viciados, de acordo com a Secretaria de Saúde. Assim, a falta de estabelecimento e funcionários para atendimento exclusivo dificulta o acesso desse grupo ao tratamento necessário.    Vale ressaltar, também, que o despreparo dos profissionais da saúde é uma causa da dispersão dos suportes à essa classe. No que tange esse assunto, é imprescindível a qualidade da abordagem ao paciente, uma vez que o mesmo se encontra sensível devido ao seu problema, no entanto o inchaço das unidades de assistência e a ausência de preparo do profissional  fazem com que enfermos não sejam tratados adequadamente. Isso contribui para o distanciamento dos que usam narcóticos das terapias.    Destarte, medidas são necessárias para diminuir o índice de dependentes químicos. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde, que formenta e designa todas as ações de saúde no país, construir e estruturar novos Centros de Atendimento aos dependentes químicos 24 horas e contratar profissionais a fim de abranger maiores contingentes de necessitados. E papel do governo promover cursos para capacitação de atendimento para os profissionais da saúde, com o fito de melhorar o tratamento aos pacientes .