Materiais:
Enviada em: 07/09/2018

Desafios de quem não quer tratamento      Os motivos são vários para se tornar um dependente químico; traumas, experiência na juventude, problemas emocionais que cria a necessidade de uma válvula de escape ou até mesmo por gosto – no final se torna uma coisa só: vício. Seja drogas ou bebidas, contornar esse caso não é nada simples, custa tempo, dinheiro, vontade do dependente e acompanhamento regular. Já se trata de saúde e segurança pública, até porque o vício pode levar ao crime. O índice de pessoas que abortam o tratamento chega a quase 90%, o que leva a desistir, muitas vezes, é a crise de abstinência ou mesmo a falta de vontade. Muitos são mandados pela família forçadamente, não existe outra saída além dessa, o vício já não faz mal apenas para o dependente, mas também para aqueles que convivem com o mesmo, família, amigos e colegas de serviço, de estudo. A prevenção de recaídas é a etapa de reabilitação. Quando a pessoa não apresenta mais o sintoma de privação, significa que ela atendeu ao programa e cumpriu a desintoxicação. Mudar o comportamento do paciente é o objetivo do tratamento, as recaídas existem, mas evita-las é o mais importante. Acabar com o desejo desenfreado do consumo de drogas. Nessa etapa se aplicam intervenções psicossociais e farmacológicas. Cobrar do Poder Público projetos como casas de acolhimentos, onde haja equipes interdisciplinares visando dependentes que estão pelas ruas indesejáveis a se tratar, que possam, por meio de uma abordagem de que estão sendo acolhidas e, ao mesmo tempo, fornecer informações, promover a consciência neles da dependência, e, assim que este desejo for manifestado, ter entidades para os encaminharem ao tratamento.