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Enviada em: 27/09/2018

De acordo com o site Hoje em dia, as internações por drogas ilícitas no Brasil obtiveram um decaimento a partir de 2012 que perdura até os dias atuais. Tal fato demonstra os desafio que o país  enfrenta para o tratamento de dependentes químicos. Desse modo, fica-se evidente a importância de analisarem-se os principais impulsionadores sobre as dificuldades de auxiliar usuários de drogas para sua recuperação no país.  Em primeiro plano, vale ressaltar que a maioria dos casos de dependência química poderiam ter sido evitados através de acompanhamento psicológico, visto que muitos acabam no mundo das drogas devido algum trauma emocional, buscando esquecer ou amenizar seus problemas. Tendo isso em vista, a série americana Grey’s anatomy demostra claramente essa situação, ao abordar a história de uma médica que se tornou usuária química após a morte de seu pai, e como isso pode ser superado por meio de tratamentos adequados, como a terapia. Sendo assim, é de total importância tornar o acompanhamento psicológico algo comum e necessário, para que não haja mais dependentes químicos por conta de problemas sentimentais.  Além disso, outro grande desafio é o empecilho encontrado quando há tentativa de internação para tratamento sem o consentimento do usuário. Em sua grande maioria, não aceitam o tratamento por pensarem  que a dependência química é algo banal, que pode ser resolvida facilmente. Entretanto, as drogas ilícitas são nocivas, podendo deixar seus usuários doentes, como no caso da cocaína que causa, dentre outras coisas, deficiência cognitiva, diminuição do tempo de reação do individuo e o vício. Como já dito pelo pensador Stuart Mill, “sobre seu próprio corpo e mente o indivíduo é soberano”.Sendo assim essa internação compulsória é inviável, pois após tratamento não consentido parte dos usuários voltarão a utilizar drogas, uma ótima alternativa seria os reinserir aos poucos a sociedade, para que haja espontaneidade na busca por ajuda médica.  Faz-se, portanto, necessária adoção de medidas que solucionem esse impasse. O ministério da Educação deve realizar parcerias com universidades públicas, selecionando alunos dos últimos períodos do curso de psicologia, a fim de oferecer estágios em escolas de ensino médio, que visem a realização de um projeto semestral chamado "Combate a Dependência", em que haverá acompanhamento psicológico não só dos alunos, como também dos familiares, com a finalidade de prevenir futuros dependentes químicos por conta de traumas emocionais. Ademais, alunos da área de serviços sociais, deverão planejar atividades, como artesanato, para dependentes químicos, com o fim de inserir gradativamente esses usuários à sociedade, fazendo com que o tratamento seja eficaz.