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Enviada em: 11/10/2018

Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", a dependência química não é um problema atual. Na década de 60, o uso indiscriminado de LSD e outras substâncias causou sérios problemas para jovens americanos. Governos em todo mundo tem enfrentado graves problemas devido ao seu uso abusivo de substancias viciantes. De mesmo modo, na contemporaneidade e na conjuntura brasileira, as dificuldades persistem, seja por que o estado trata a questão das drogas com caso de polícia, e pelo falho sistema de saúde publica brasileiro.    Convém ressaltar, a princípio, que um dos fatores determinantes para a persistência do impasse é que o Brasil, assim como outros países tem encarado  as drogas e seus usuários como caso de polícia. Como exemplo disso, pode-se lembrar da ação truculenta realizada pela polícia de São Paulo, a mando do prefeito João Dória que em um ato de extrema violência e higienização social expulsou centenas de dependentes químicos que vivem em situação de rua que se encontravam no local conhecido popularmente por cracolândia.    De mesmo modo, cabe salientar que, por falta de investimentos no Sistema Único de Saúde. Sendo assim, dependentes químicos se veem desamparados, pequena parte encontra ajuda em clínicas de reabilitação ligadas a igrejas e entidades filantrópicas, porém, esses espaços são pucos e suas estruturas abrigam poucas pessoas. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no Brasil existe cerca de 28 milhões de dependentes químicos.    Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver a problemática. Sendo assim, o Ministério da Saúde juntamento com o Governo Federal, deve promover uma ampla campanha acerca do assunto. Deve-se criar clinicas de tratamento de dependentes químicos como também destinar verbas para as já existentes. Campanhas midiáticas, debates com profissionais da saúde  sobre  redução de danos e o perigo do uso abusivo de drogas deve colaborar muito para amenizar esse impasse. O intuito dessas medidas devem ser a diminuição de dependentes e uma eventual erradicação do problema.