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Enviada em: 02/10/2018

Proibição. Reabilitação. Compulsoriedade. Estrutura. Desarranjo. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os obstáculos para a terapêutica de usuários de drogas no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a viciabilidade em substâncias químicas ainda continuam causando um enorme transtorno para a sociedade. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a proibição da internação compulsória e a má administração dos governantes.     Nesse contexto, é importante salientar que não se pode ficar dependendo da boa vontade dos usuários para decidir fazer o tratamento ou não, pois eles estão sob efeito de substâncias que atacam principalmente o cérebro e isso acaba tirando a capacidade de responderem pelos próprios atos. Segundo o jornal ''Folha de S.Paulo'', é comprovado cientificamente que os dependentes químicos são incapazes de controlar plenamente suas ações, principalmente quando estão em processo de abstinência. Torna-se claro, nesse sentido, que é fundamental a utilização do tratamento obrigatório, pois essas pessoas não estão em adequada capacidade mental e são perigosas até para elas mesmas.     Ademais, outro grande contribuinte para essa problemática é a incompetente administração do dinheiro público. De fato, como disse Sêneca: ''A incompetência é perigosa e destrói vidas''.        Fica evidente, portanto, que para resolver os desafios do tratamento dos usuários químicos brasileiros é fundamental a terapia obrigatória e o combate ao mau uso do dinheiro público. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do debate, proporcione condições dignas de estrutura e acompanhamento clínico, para que a internação obrigatória dos usuários de drogas sejam íntegras e eficientes. Além disso, é preciso que a mídia, por meio de seu jornalismo, investigue e denuncie qualquer tipo de má utilização do dinheiro público, para que seus participantes sejam punidos e constrangidos publicamente. Só assim os desafios para a terapia dos usuários de drogas no Brasil serão diminuídos.