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Enviada em: 03/10/2018

As dificuldades enfrentadas para levar o tratamento adequado para os dependentes químicos, é um problema de saúde pública, e não, somente do próprio dependente e família. O vício não faz distinção de classe social, raça ou sexo. Visto que o Brasil lidera o ranking de países em desenvolvimento que, aumentou o uso de entorpecentes, segundo dados da UNODC.    No entanto, a relação do homem com a droga vem desde a época do homem primitivo e o uso das plantas medicinais, que evoluíram até torna-se o produto lícito e ilícito que conhecemos hoje. Hodiernamente, as políticas públicas são ineficazes e inconsistentes, pois, somente pensam em punir o distribuidor e não focam em cuidar do dependente, segundo a pesquisa liberada pela UNESP, 28 milhões de brasileiros possuem um dependente químico na família.    Ademais, a falta de clínicas públicas especializadas nesse atendimento, dificulta o acesso ao tratamento, restringindo a uma pequena parcela da população que pode pagar e manter-se em clínicas particulares, o que dificulta o dependente químico a ser reinserido na sociedade, confirmando a tese de Émile Durhkeim; que o corpo social não funciona harmonicamente como deveria.     Fica evidente, portanto, que medidas de médio e longo prazo devem ser tomadas, para que esse cenário preocupante diminua. O Ministérios da Saúde deve viabilizar recursos, criando centros especializados para trabalhar o indivíduo como um todo, focando em sua recuperação e reinserção na sociedade, em conjunto, com profissionais de diversas áreas, cabe as campanhas de marketing lideradas, pelo Governo Federal atuar nas grandes mídias na prevenção e não somente no controle.