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Enviada em: 02/10/2018

O uso de drogas lícitas e ilícitas é um problema de saúde pública brasileira. Todos os dias centenas de usuários estão na ruas, sem condições minímas de sobrevivência e dignidade. Mesmo com a implementação de algumas políticas públicas, o trabalho das ONGs e da população que os ajudam é ingênuo acreditar que essas medidas paliativas serão a solução para acabar com esse agravo social.          Assim, é pertinente ressaltar que no, Brasil, uma grande parcela dos usuários  de drogas ilícitas vivem em uma realidade completamente isolada da sociedade, nas ruas, em condições desumanas de sobrevivência. Dados no Ministério da Saúde apontam que 70 por cento deles têm algum doença psicológica como depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outros, o que prova que o crescimento dos dependentes químicos é um agravo de saúde pública e social.        É válido enfatizar, ainda, que os trabalhos de algumas ONGs e da sociedade, em levar comidas, cobertores e palavras de apoio para os usuários que vivem nas ruas, é de extrema importância para dar um mínimo de conforto a esses seres humanos. Um exemplo, que foi exibido  no Jornal da Cultura, acontece na Cracolándia em São Paulo, onde, diversas ONGs abraçam aquelas pessoas, que estão esquecidas pelo estado e pela sociedade. Porém, essas ações não são suficientes para atenuar, de forma mais efetiva, as desigualdades sociais que vivem os usuários de rua. Por outro lado, quando o estado interviu na Cracolândia obrigou centenas de dependentes químicos a saírem das ruas, impondo isso à eles, contrariando assim, o sei direito de ir e vir e o direito a liberdade de expressão.            Assim, conclui-se, que esse agravo social diz respeito ao estado e a população em geral e não tem como ficar aquém disso. Logo, é preciso que o Governo Federal crie um projeto com verbas da saúde, que dê aos dependentes químicos um tratamento de saúde física, psicológica, o direito de aceitar ou não o tratamento e a reinserção dele na sociedade.