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Enviada em: 06/10/2018

Promulgada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Porém, os desafios no tratamento de dependentes químicos neste país impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, deve-se analisar como a falta de diálogo familiar e a omissão do Poder Público atuam na questão.       Indubitavelmente, a falta de conversas entre a família é a principal causa do problema. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, as relações sociais na modernidade são cada vez mais voláteis e preocupadas apenas com interesses individuais. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de diálogo entre as famílias é consequência da constante busca por lucro e trabalho, que deixa o dialogo familiar de lado e só busca por capital, haja vista que, segundo o jornal "O Globo", 60% das famílias brasileiras têm casos de dependência química.       Além disso, destaca-se a omissão do Poder Público como impulsionadora dos desafios no tratamento de dependentes. De acordo com a Declaração dos Direitos Humanos, todo indivíduo é seguro de viver com qualidade, todavia, o poder executivo não cumpre esse direito. Seguindo esta linha de pensamento, observa-se que apenas uma pequena parcela dos dependentes recebe o tratamento adequado. No entanto, em um país de tantos tributos fiscais,  isso não é considerado normal.       Diante dos fatos expostos, nota-se que os desafios no tratamento são constantes e devem ser extintos. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Saúde, deve atuar na implementação de centros para tratamento dos dependentes químicos- influenciando a atitude de abandonar o víco- por meio da divulgação de propagandas e campanhas nas redes sociais e  nas emissoras, com oferecimento de materiais on-line e presenciais sobre os perigos do vício e como largá-lo, a fim de diminuir os desafios no combate ao problema. Analogamente, o ideal dos Direitos Humanos será, de uma vez por todas, respeitado.