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Enviada em: 13/10/2018

O Brasil destaca-se como o maior mercado consumidor de crack do mundo, e segundo de cocaína. Nesse cenário, os casos de dependência química assolam a saúde pública. E, a ausência de voluntarismo atrelada ao engajamento familiar - quando não omisso - despreparado, quanto o longínquo e desatencioso amparo das políticas públicas, dificultam a recuperação dos usuários compulsivos.                   Em primeiro plano, apesar de inúmeros aqueles que procuram grupos de apoio - como o AA( Alcoólicos Anônimos) - e clínicas de reabilitação, é alarmante o contingente que permanece no submundo dos psicoativos. Um exemplo expoente no país encontra-se em São Paulo, que é a Cracolândia, que é logradouro de usuários de crack - embora haja circulação de outras como cocaína, ecstasy e álcool. Esses, que por sua vez não possuem um bastidor de familiares e entes próximos estruturado, os quais poderiam influenciá-los a procurarem auxílio, continuam a mercê do vício e desejo insaciável que as drogas proporcionam.                       No entanto, há aqueles que conseguem agir racionalmente e almejam melhores condições por meio da busca por tratamentos. Porém, embora haja disponibilidade de centros de reabilitação espalhados pelo país, milhares de dependentes não desfrutam de algum desses nas proximidades, o que inviabiliza o processo de recuperação, e após o surto de consciência retornará ao uso. Além disso, por possuírem técnicas mais genéricas, esses centros não obtêm êxito em casos que necessitam de atendimentos mais personalizados devido as particularidades do paciente.                        Fica claro o grave problema de saúde publica em pauta. Portanto, é de cunho importante a participação do Estado para ampliar as políticas públicas com o intuito de atingir o maior contingente possível e atender suas especificidades. E, promover atividades extracurriculares como prática de esportes e artes, com a finalidade de ganhar os jovens na briga contra as drogas por meio da educação, e ser destaque pela saúde pujante da população e não pelo demasiado consumo e dependência.