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Enviada em: 14/10/2018

O iluminismo deixou o legado de que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, a precária condição dos dependentes químicos no país contraria o ideal iluminista. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e consequências  desse contexto.          Sendo assim, vale ressaltar que a falta de aplicação da Constituição esteja entre as causas do problema, já que a saúde e a segurança são asseguradas. Conforme uma pesquisa dos gastos do SUS com dependentes químicos, em 2015 53.330 pessoas foram internadas. Sob tal ótica, torna-se claro a insuficiência de estruturas anti-drogas que favorecem o aumento do índice de usuários de substâncias químicas.            De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Porém, os usuários de drogas vivem em condições desumanas, oque desequilibra a vida social dos brasileiros, proporcionando cenários como as cracolândias, que afetam todo o Brasil. Assim, o organismo torna-se doente.              Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas para resolver esse impasse. Dessa forma, cabe ao Estado, no papel do Ministério da Saúde desenvolver mais postos de atendimentos especializados, com acompanhamento de psicólogos e psiquiatras aos usuários, para que aqueles que estão perdidos no mundo das drogas encontrem o caminho da saída. Ademais, o MEC (Ministério da Educação) deve integrar na grade curricular de Biologia os danos das substâncias químicas para a saúde e também investir Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), porque medidas preventivas reduzem as possibilidades dos jovens e adolescentes escolherem as drogas. Quem sabe, o fim das drogas deixe de ser uma utopia.