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Enviada em: 21/10/2018

Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana, e deve ser preservado pelos Estados Democráticos. No Brasil, entretanto, tais garantias, muitas vezes não são verificadas em relação aos dependentes químicos. Isso fica evidente pelas políticas de drogas do país, além do posicionamento conservador da sociedade.        É notório que as políticas de drogas proibicionistas fracassaram. Prova é o imenso número de detidos nos presídios do país, oriundos do tráfico de substâncias químicas e psíquicas. Uma nova postura precisa ser adotada, na qual o estado seja responsável direto pela distribuição e manipulação das substâncias, baseado em pesquisas.        Outrossim, os usuários de químicos enfrentam o obstáculo do preconceito, oriundo do posicionamento conservador da maioria da população. Um exemplo do fato é que cerca de 70% da população é contrária à legalização da maconha, segundo dados do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). É necessário que os cidadãos, através da iniciativa educacional, mudem a visão  em prol dos dependentes, principalmente de substâncias proibidas pela legislação atual.        Portanto, afim de respeitar os Direitos Humanos, e fazer justa a presença na ONU como sociedade democrática, o Estado brasileiro deve promover mudanças na legislação, principalmente por meio dos seus representantes políticos, referentes às drogas. No mais, o sistema educacional necessita promover mudanças na visão do senso comum, que evita tratar do tema por receio. Só assim os usuários de químicos poderão possuir sua dignidade.