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Enviada em: 26/05/2018

Agostinho de Hipona, filósofo, afirmou que a liberdade e a responsabilidade caminham juntas. Partindo desse pensamento, toda e qualquer ação praticada, deve ser feita cautelosamente. Nos últimos anos, os desastres ambientais voltaram a preocupar a sociedade brasileira devido ao aumento consideravelmente alto com que vem ocorrendo, sendo que alguns deles poderiam ter sido evitados.       A ação antrópica é um dos principais fatores para ocorrência dos fenômenos atuais, visto que muitas pessoas moram em locais de risco e algumas empresas contaminam rios e solos com produtos tóxicos. À exemplo disso tem-se a tragédia ocorrida em Mariana (MG) no ano de 2015, que marcou a memória de muitos devido ao desabamento da barragem que ocasionou sérios problemas ambientais além da morte de pelo menos 15 pessoas.       O desmatamento de florestas e matas ciliares também são exemplos de ações antrópicas extremamente prejudiciais ao meio ambiente, pois deixam o solo exposto à ação de raios solares, chuvas, ventos e erosões que tem empobrecido muitas áreas devido ao fenômeno da lixiviação. É evidente que as hidrelétricas, rodovias e moradias são de suma importância para os cidadãos, no entanto, quando não são bem planejadas e fiscalizadas, favorecem a ocorrência de tais desastres ambientais.      Os órgãos responsáveis pelo meio ambiente devem investir na severa fiscalização das obras públicas e privadas em parceria com o governo do estado para punir e cobrar as multas aplicadas aos que desrespeitaram as leis ambientais. É necessário também que haja a conscientização da população por meio de campanhas, palestras e anúncios para que não construa em áreas de riscos e possam denunciar as construções que ameaçam o equilíbrio ambiental podendo assim amenizar a ocorrência dos desastres com o desenvolvimento e a preservação ambiental.