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Enviada em: 28/06/2018

A frase “Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo” dita pelo sociólogo, Albert Schweitzer, deixa evidente a problemática acerca da relação entre o homem e a natureza. A ação impetuosa do homem, em contraste ao exagerado extrativismo natural, unido a ausência de políticas públicas, têm cada vez mais atenuado de forma negativa a situação, uma vez que, ocasionam tragédias irreversíveis, prejudicando de maneira substancial a vida de pessoas na sociedade.   Primeiramente, vale ressaltar que, o homem possui um histórico de exploração ambiental abusiva, visto que desde os tempos de colonização do Brasil, atividades como a extração do pau-brasil e o desmatamento de grandes áreas florestais para o plantio de cana-de-açúcar, realizadas pelos portugueses, possuíam como o único propósito apenas o lucro, e portanto não existia nenhuma medida para o controle destas atividades. De forma análoga, é possível trazer esta reflexão para os dias atuais, pois, grandes empresas, sem a efetiva regulamentação estatal, exploram de forma abusiva e displicente diversos mananciais por todo o Brasil, assim como fizeram os portugueses há 500 anos.   Ademais, a consequência de tal posicionamento é equivalente a uma catástrofe, como o desastre na represa de Mariana, em Minas Gerais, que devido a falhas técnicas e má condições da estrutura da represa, acabou por ocasionar o rompimento da barragem, cujo levou consigo toneladas de dejetos minerais, depositando-os nos rios e aquíferos da área e assim, acabando por devastar toda a região. Além disso, biólogos do Instituto Butantã, em São Paulo, afirmaram que os danos causados a fauna e flora da região são irreversíveis, ou seja, um desastre sem precedente.    Portanto, torna-se indispensável a aplicação de uma medida a fim de sanar o problema, como a criação de leis, pelo Ministério Público, que puna de forma mais rigorosa, empresas que deixem desastres como o de Mariana ocorrer, desta forma poderá ser garantida uma sociedade justa.