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Enviada em: 28/10/2018

Recentemente o desastre ambiental em Mariana, Minas Gerais, assustou a sociedade brasileira, haja vista o imensurável impacto ambiental do rompimento de barragem, como a aniquilação do Rio Doce, coberto por rejeitos de minério e lama. Nesse viés, a conduta governamental e civil é questionada, dado que a fiscalização da União e conscientização ambiental são insuficientes na contenção de casos como esse. Sendo assim, urgem mudanças políticas e educacionais nesse alarmante cenário de descaso. Em primeira análise, deve-se salientar, que com o advento da Revolução Industrial, no apogeu brasileiro durante a Era Vargas, houve a extrema expansão da degradação ambiental com a finalidade da produção, em larga escala, de minérios, petróleo e carvão mineral. Nesse contexto, a ineficiência de mecanismos fiscalizatórios proporciona que o dano ao meio ambiente seja exponenciado, pois o desastre de Mariana, por exemplo, poderia ser evitado caso a barragem fosse anteriormente interditada. Logo, o país convive com a instabilidade, frente a possíveis acidentes ambientais. Além disso, vale parafrasear o pensamento do sociólogo Bauman, de que a modernidade líquida traz consigo a fragilidade dos laços humanos. Sob essa ótica, nota-se o descaso civil, diante da preservação ambiental, pois a degradação do mar e ar, em detrimento lucrativo, de empresas de petrolíferas, por exemplo, prejudica o próprio ser humano. Afinal, a queima de combustíveis fósseis está intrinsecamente relacionada ao aquecimento global. Logo, a falta de conscientização agrava o desequilibrio ambiental. Diante dos fatos supracitados, evidencia-se, então, a necessidade da consonância entre União e Ministério do Meio Ambiente, tendo em vista o subsídio, auxiliado pela arrecadação de impostos, do investimento no setor de fiscalização ambiental, expandindo-se Órgãos responsáveis por esse setor, no intuito de interditar locais propícios à acidentes ambientais. Ademais, a mídia deve, por intermédio de verbas estatais, divulgar campanhas universais, sobre a importância da preservação ambiental na manutenção do equilíbrio. Só assim, o progresso nacional será sustentável.