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Enviada em: 07/02/2019

Eugène Delacroix, na obra Liberdade guiando o povo, retrata as lutas por uma sociedade mais harmônica que evitava tragédias provocadas pelas ações humanas em que os direitos individuais fossem respeitados. Talvez hoje, ele percebesse concreta sua hipótese a ensombre conduta de muitos brasileiros no concerne da falta de consciência ambiental é uma digressão histórica para um país em desenvolvimento. Desse modo, surge a hermética problemática dos crimes ligados ao desenvolvimento econômico que persiste ligada ao quadro de iniquidade na educação e reflete-se na sociedade brasileira, seja pelo módico uso das leis, seja pelo massivo consumismo da mídia.     É inegável que a questão governamental da Constituição Federal de 1988 e suas conjunturas é fator determinante para permanência do problema, haja vista que, embora existam projetos de lei para crimes ambientais, ainda ocorre o derramamento de rejeitos de mineração em leitos de rios que abastecem a população Nesse viés, segundo Claude Lévi-Strauss,a vida social industrial consiste em destruir aquilo que lhe dá aroma .Hodiernamente, empresas que visam apenas o lucro, acabam causando sérios danos ao ecossistema e a população ribeirinha .Assim, ressalva-se a influência de certos setores da sociedade, tal como as escolas e o governo, na formação cidadã do brasileiro, – visto que todo progresso é a soma de repetidas ações coletivas – para que o contexto visto pelo impactos ambientais, enfim modifique positivamente.     Cabe salientar, outrossim que, a mídia ainda é agente ativo ante à sociedade brasileira.Sob tal ótica, a Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão, prevê o direito à vida e a segurança pessoal .Nesse ínterim, é notório que o desenvolvimento sem a consciência ambiental viola esse direito, principalmente, no que se refere as populações ribeirinhas no acidente de Mariana, ideologias são propagadas por oligopólios de informação, fazendo com que uma visão deturbada da autêntica prevaleça ao longo do tempo na comunidade brasileira, ora pela falta de maturidade, ora pela falta de educação de qualidade.    É inadiável, dessa forma, a necessidade de serem tomadas medidas para resolver o revés das tragédias provocadas por grandes empresas na sociedade brasileira.Nessa perspectiva, cabe às esferas governamentais, em parceria com o Ministério da Educação, promover projetos educacionais nas escolas, por intermédio de ampla divulgação midiática, que insira propagandas televisivas, notícias em folhetins e oficinas entre professores e discentes. Dessarte, o alvo de tal medida, deve ser o indicador da penúria de cada meio escolar e, irradicação de acidentes causados pela falta de vigilância das empresas.Assim, evitar-se-á as tragédias ambientais, pois como proferido por Bauman:"vivemos em tempos líquidos, nada é feito para durar."