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Enviada em: 27/02/2019

O desastre de Mariana foi sem dúvida uma das maiores tragédias ambientais ocorridas em território brasileiro. Quando se discute sobre o assunto se torna impossível não lembrar sobre negligência, em questão a da empresa, que resultou em mortes e um crime ambiental hediondo. De fato há como se fazer progresso sem infligir leis e o mais importante, preservando a vida humana e a biodiversidade.   Primeiramente há a necessidade de conciliar natureza com o crescimento industrial. Já que vivemos em um país com matrizes capitalista temos que usufruir da natureza - como matéria prima - com consciência. O desastre supracitado resultou em 19 mortes, 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos despejados, atingindo rios e córregos, resultando na morte de 11 toneladas de peixe, vale ressaltar que grande parte da população usava a pesca como meio de sustento.   Agora fazendo uma analogia, com o desastre de Brumadinho onde ocorreram 179 mortes, seguido de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos despejados que destruiu aproximadamente 125 hectares de florestas, o equivalente a 125 campos de futebol. Há de se tornar evidente que se as empresas em geral tomassem partido de um desenvolvimento consciente, recompondo arvorem usadas, monitorando barragens e acima de tudo cumprindo as leis ambientais estabelecidas, as marcas deixadas por esses acontecimentos nunca se quer teriam ocorrido.   Por fim, analisando todos os fatos apresentados é imprescindível que, o Poder Executivo juntamente com a Comunidade local deve fazer uma melhor monitoria sobre as empresas estatais e privadas, denunciando qualquer irregularidade prevista por lei, para assim evitar que acidentes de grande escala ocorram. Ademais cabe ao poder judiciário uma melhor metodologia - sejam fiscais ou outros agentes públicos - para cobrar que seja feito justiça, ou seja, que as indenizações sejam realmente pagas no prazo e que toda vitima receba auxilio para não ficar desamparada.