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Enviada em: 14/03/2017

No período de Novembro de 2015, ocorreu a lamentável ruptura das barragens da empresa Samarco Mineração S.A, liberando à natureza os mais variados rejeitos nocivos à diversas formas de vida. O acontecido, é hoje, considerado o maior desastre socioambiental da história brasileira. No entanto, vale ressaltar que, em termos de prevenção e fiscalização, o vergonhoso acontecimento deve receber outro titulo: O Maior Crime Ambiental Brasileiro.   O mal gerado a partir da negligência do governo na falta de fiscalização é imensurável. A lama e seus componentes atingiram o mar, destruindo vidas, tanto na forma biológica quanto na social. Muitos animais morreram privados de Oxigênio e muitas pessoas sofreram ao perder seu meio de trabalho (pesca).    Além disso, muitas pessoas ficaram expostas a bioacumulação -  fenômeno em que há a absorção e o acúmulo de substâncias no corpo de um organismo -.Isso ocorre, pois a quantidade de metais pesados lançados ao mar, foi de longa escala. O que levará anos até que esse metal não faça efeitos no oceano. E até lá muitos animais marinhos essenciais à alimentação estarão sujeitos a contaminantes e consequentemente os humanos através do seu consumo.   O ocorrido, em Mariana, vai muito além de um acidente. É, consideravelmente, um desrespeito à todas as formas de vida. Milhares de vegetais foram perdidos, espécies de peixes foram extintas, pessoas sofreram. A troco de que?   Nesse contexto, vale lembrar a população, seja nas mídias ou nas redes, que o Estado existe e pagam-se impostos para que cumpra seu papel. A fiscalização da empresa, seria imprescindível para a segurança e o bem-estar da população. Desse modo a população deve cobrar a justiça pelo caso. Poucos fiscalizadores mudariam a história do Brasil, como dizia Margaret Mead - "Nunca duvide da capacidade de um pequeno grupo de dedicados cidadãos para mudar os rumos do planeta. Na verdade, eles são a única esperança para que isso possa ocorrer".