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Enviada em: 01/06/2017

Durante o Quinhentismo, os portugueses sempre exaltaram a nossa natureza, demonstrando como é bela. Entretanto, com a chegada do Capitalismo, a busca pelo dinheiro tornou-se crucial para alguns empresários, que colocam o meio ambiente em risco para manter a sua fortuna. O desastre em Mariana é um exemplo disso, onde o desastre foi gerado principalmente pelo Sistema Legislativo brasileiro ser fraco e as entidades não o temerem, e também pela ganância dos gestores em conquistar mais montante, sem pensar na natureza.            A ambição gera graves problemas, pois com ela, os reparos que trazem prejuízos sempre são o mais econômico possível. Samarco, empresa responsável pela barragem que foi rompida, recebeu muitos avisos da Fundação Estadual de Meio Ambiente dos riscos da barragem do Fundão se romper. Porém esses comunicados foram ignorados, pois com o concerto, haveria muitos gastos, acumulando prejuízos à empresa, mostrando assim que a negligência por motivos financeiros podem ser muito perigosos.           Ademais, é válido ressaltar como o nosso Sistema Legislativo é incompetente, e não tem respeito algum pela natureza. Atualmente no Brasil existem cerca de 300 barragens cadastradas no Departamento Nacional de Produção Mineral, dessas, 50% corre algum risco de rompimento, e mesmo com essas altas chances de outros casos parecidos, há pouca manifestação do Governo em relação a isso. E com isso demonstra o quanto é frágil à legislação, tendo a frase do pensador espanhol George Santayana um reflexo que vem ocorrendo atualmente “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.         É evidente, portanto, a fraca imposição do Estado nas ações tomadas pelas empresas e também como o desejo do homem por um número maior de dinheiro pode atrapalhar o ecossistema, desse modo deve-se tomar medidas cabíveis a fim de solucionar esse problema, como o Ministério do Meio Ambiente informar todos os responsáveis de empresas que trabalham com materiais tóxicos, dos riscos que podem trazer ao ecossistema alguma falha que jogue todos esses metais pesados na natureza, por meio de palestras anualmente com biólogos especialistas na área de desastres ambientais. Outrossim, Sistema Legislativo tem que fiscalizar obras que correm algum risco de estourar , através de visitas constantes de ambientalistas as mineradoras, coletando análises para não ocorrer novos desastres. Talvez assim, se Pero Vaz de Caminha estivesse vivo hoje, ficaria contente de ver a valorização de uma terra que ficou encantado de ver quando chegou a América Portuguesa.