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Enviada em: 29/09/2017

A medida que o tempo passa, o homem desenvolve meios de facilitar o cotidiano - a exemplo da Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, no século XVII - responsável pelo aceleramento no desenvolvimento social do mundo através da criação das máquinas. Por conseguinte, a revolução desencadeou consequências ao meio ambiente, como: um significativo aumento no aquecimento global, marcado pelo lançamento de CO2 na atmosfera, pelas indústrias. Somado a isso, desenvolveu-se também o sistema capitalista, responsável direto pela degradação do meio ambiente - como o ocorrido em Mariana, onde haviam empresas interessadas apenas em lucrar sem medir os impactos causados. Assim, diante do desastre ambiental ocorrido em Mariana, como se pode desenvolver uma consciência ambiental em um país marcado pela ineficácia dos órgãos governamentais frente ao problema supracitado?            O rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em 2015 - responsável pelo maior desastre ambiental do mundo - é marcado diretamente pela falta de planejamento no desenvolvimento da mesma, sendo construída com uma fiscalização ineficaz, que após o início de seu funcionamento foi responsável pelo descarte inadequado dos rejeitos da mesma -  causando paulatinamente um assoreamento do rio, que teve seu ápice no rompimento da barragem -. Assim, em consequência disso, o ecossistema do rio e a dependência dos indivíduos pelo mesmo foram extintos em sua quase totalidade, consequente dos altos níveis de minérios presentes na água.       Conseguinte a isso, vê-se necessário haver um equilíbrio entre desenvolvimento das áreas - que deve apresentar-se de forma sustentável - e uma significativa consciência ambiental, que se torna ineficaz em decorrência da negligência e a inoperância dos órgãos governamentais frente aos eventos desta natureza - das 299 barragens cadastradas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, 23 têm alto risco da estrutura se romper - mostrando a ineficácia na abordagem do mesmo frente ao problema abordado.       Contudo, como responsável pela preservação ambiental e pela garantia dos direitos dos cidadãos, cabe ao Governo Federal em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente reformular o atual código ambiental vigente no país, tornando obrigatório o acompanhamento no planejamento da construção dessas barragens, bem como, fiscalizar quando iniciar suas atividades, a fim de certificar-se que a empresa esteja dentro dos parâmetros legais estipulados pelo Ministério do Meio Ambiente do país, ainda assim, certificar-se do descarte correto de seus rejeitos, tornando seguro e contínua a vida do meio ambiente e de quem dependa do mesmo, valendo-se do atual código ambiental.