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Enviada em: 03/10/2017

Em Caramuru, José de Santa Rita cita o Rio Doce como uma das várias belezas naturais brasileiras de seu poema. Em 20 de novembro de 2015 entretanto, essa antiga paisagem se transformou em cenário de um dos maiores desastres socioambientais.     Após o rompimento da Barragem de Fundão, que deixou 19 além de deixar 600 pessoas desabrigadas e sem qualquer sustento, algumas  medidas que foram tomadas para reparar essa situação são criticadas. Nesse sentido, em seu último pronunciamento a Organização das Nações Unidas diz que as medidas tomadas pela Samarco, empresa mineradora de Mariana, não foram suficientes para com a falta de providencias em relação às comunidades indígenas e ribeirinhas.    Ademais, os moradores das áreas atingidas pela barragem aguardam retornar para suas casas vivendo com a pouca indenização que recebem. Embora o procurador da República, José Ardécio, afirmar que apenas um terço do que foi acordado com a Samarco efetivamente ocorreu. Ainda destaca-se que nenhuma medida foi realizada para recuperar o Rio Doce que se encontra cheio de minérios e sem vida.       Diante disso, depreende-se que a Funai deve trabalhar em consonância com o Governo de Minas Gerais para indenizarem também os índios e ribeirinhos do local com objetivo de serem compensados pelo acidente.Também é preciso que a Samarco e o IBAMA planejem projetos de recuperação do rio, e que o primeiro reveja a forma como os moradores foram indenizados para sanar gradualmente o enorme problema.