Materiais:
Enviada em: 15/10/2017

Em novembro de 2015, o estado de Minas Gerais foi assolado por um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil, matas devastadas, rios poluídos e plantações destruídas, foram alguns problemas aos quais a população local sofreu com. A barreira de rejeitos da empresa Samarco se encontrava em situação deplorável, assim com diversas outras no país. Fato esse que evidencia a atual situação, que se caracteriza pela negligência, fruto de uma política movimentada pela ganancia sem que se tenho o mínimo de descaso com as possíveis consequências.       A contaminação atingiu níveis alarmantes, um ano após o desastre diversas áreas ainda são afetadas pelos dejetos químicos. Os únicos meios de sobrevivência dos moradores foram extremamente prejudicados, a pesca local e as pequenas propriedades agrícolas continuaram contaminadas por vários anos. O descaso das autoridades é evidente, visto que, as ações que deveriam ter sido tomadas pela empresa responsável não foram cobradas, o que demonstra a preocupação insignificante dos órgãos públicos em relação a situação dos moradores locais, que dependem de atitudes que não estão a ocorrer.        Não foi só no desastre de 2015 que a destruição ambiental se conteve, 2016 como exemplo, foi um dos piores anos para a Floresta Amazônica, sofrendo desmatamentos excessivos em função de uma fiscalização desmazelada. Junto a esse fato, há uma constante expansão das fronteiras agrícolas e a ´´doação`` de diversas áreas florestais, pelo atual presidente do país, o que representa bem a situação atual. A qual se vincula com um governo de prioridades questionáveis, que cortam gastos com órgãos como o Ministério do Meio Ambiente e destroem matas inteiras, com o pretexto de impulsionar a economia.       Sendo assim, para segurar que tais desastres não venham a ocorrer novamente, seria de suma importância que o Ministério da Educação, por meio de aulas temáticas em escolas públicas, venha a efetuar a conscientização da nova geração, acerca da importância da preservação dos biomas brasileiros e os lados positivos de conciliar desenvolvimento sustentável com a política. Ademais, o Ministério da Agricultura deveria por meio de incentivos fiscais, favorecer as empresas estejam em dia com suas checagens e os agricultores que tenham a iniciativa de diminuir os impactos ambientais causados por agrotóxicos e pelo uso excessivo do solo. Esse mesmo Ministério teria papel fundamental no que se diz respeito a cobrança de ações pela Samarco, companhia essa que não está a pagar pelos seus atos.