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Enviada em: 24/02/2018

A Morte do Rio Doce  É no dia 05 de novembro de 2015, que o país viveu sua maior tragédia socioambiental. A represa pertencente à Samarco S/A, localizada no município de Mariana/MG, sofreu um rompimento. E através deste ocorrido, foi notado imediatamente um rastro de destruição, contaminação e mortes; pois foram 34 milhões de rejeitos de minérios lançados ao meio ambiente. São inúmeras as possíveis explicações para o ocorrido, mas é possível afirmar, que a negligência da mineradora e uma vigilância deficitária da segurança, seja a mais provável causa, visto que em 2013, o Instituto Prístinio divulgou o laudo, em que constava a provável possibilidade de rompimento na represa do Fundão.  As consequências não foram poucas, pois com o rompimento desta barragem, foi gerado uma onda de lama que na sua trajetória  até o mar do Espírito Santo, causou destruição, levando àqueles habitantes da localidade, ficarem sem água potável, um exemplo deste, ocorreu na cidade de Colatina [ES]. Desse modo, a justiça federal determinou a Samarco distribuir água mineral, pois a captação da mesma estava comprometida; após o término da data estipulada de distribuição, a justiça voltou a determinar a distribuição, caso contrário, ou seja, houvesse descumprimento do compromisso socioambiental, a empresa sofreria com multas no valor de 1 milhão por dia.  As consequências são vistas até hoje; segundo ambientalistas e especialistas da saúde, afirmam que o episódio de Mariana têm contribuído para esse surto de febre amarela enfrentado atualmente no país, pois esse "acidente" alterou profundamente o ecossistema, de modo que os predadores naturais desse vetor teriam sido extintos, ajudando aumentar a reprodução desses insetos.  Contudo, compreendemos que esse "acidente" ocorreu, por força de uma legislação opaca e ultrapassada, além do descaso da Samarco com o meio ambiente e vidas humanas.   É necessário que por parte da justiça haja uma reavaliação quanto as punições, quando mineradoras não passam nas avaliações de fiscalizações de feitio, e por acaso apresentarem problemas e não solucioná-los, é de fundamental importância a justiça tomar medidas "drásticas" o quanto antes,  como forma de evitar outro possível desastre ambiental como o ocorrido.