Enviada em: 18/03/2018

Depreende-se por ambiente, os elementos que cercam os seres. Quando ele é afetado, os que nele estão inseridos também o são. Neste contexto, o ambiente da cidade mineira de Mariana, sofreu inúmeras interferências humanas, tantas que acabaram por degradá-lo quase completamente no ano de 2015. A flora, a fauna e o povoada tiveram suas vidas arrasadas por causa da negligência humana que causou o rompimento  da barragem de fundão. Este rompimento, foi considerado mundialmente o maior desastre natural em cem anos, e revelou a ausência de uma consciência ambiental associada ao desenvolvimento.     Além disso, a tragédia em Mariana também colocou em cheque a irresponsabilidade e o desleixo dos órgãos fiscalizadores em relação a preservação natural. As áreas de Preservação estavam sendo desrespeitadas há muito tempo, assim como as leis florestais. Tamanha utilização da inconsciência trouxe resultados:  a destruição da fauna ,flora e dos vilarejos ribeirinhos e a morte de 19 pessoas . Todo este cenário pode ser amenizado, e não revertido, mas para tanto, é imprescindível que a sociedade e os grandes capitalistas entendam que natureza e ser humano coexistem.     Exposto isso, averigua-se que o crescimento, seja ele social ou econômico, precisa respeitar os limites da natureza. E lamentavelmente a agressão à esses limites trouxe a morte para o Rio Doce. Ele que era cheia de vida e literalmente doce, agora tornou-se lúgubre e amargo. Urge portanto, mudanças no contexto social atual.     Logo, para que seja desenvolvida uma consciência social agregada ao desenvolvimento, é fundamental que o Ministério da Educação, mediante biólogos, crie uma disciplina intitulada:¨A natureza faz parte de nós¨. Essa disciplina deve mostrar através dos relatos feitos em Mariana, que a agressão à natureza chega ao ser humano, e como é possível preservar o meio ambiente.