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Enviada em: 16/04/2019

A relação homem e natureza em um âmbito comercial intensifica-se na primeira revolução industrial, é um período no qual a industria não se preocupa em preservar os recursos naturais, somente explorar. A intensificação das relações comerciais favoreceu a degradação do bem natural. Reflexo disso, atualmente, é verificado no desastre de Brumadinho, no qual o empreendimento de uma mineradora prevaleceu perante as leis ambientais e a moral humana.        É fundamental analisar que a Vale, a mineradora, tinha conhecimento dos riscos que a barragem apresentava, e mesmo cometendo anteriormente o mesmo erro no desastre de Mariana, ocultou informações e prosseguiu com os negócios diante da população local e património natural do Brasil até o dia do novo crime.       Diante da revolta popular e parlamentar com a reincidência do crime, o julgamento transpareceu mais severo, porém é de atentar que o primeiro processo sofrido pela empresa não foi suficiente para inibir o segundo. Analisando o caso, é fácil perceber que os crimes ambientais são levados em segundo plano, a ocorrência do mesmo delito diversas vezes não é algo para se surpreender, pois as leis e a fiscalização não são eficazes. Quanto a isso, o pensamento que o meio ambiente não importa tanto quanto o lucro é fortalecido, formando seres humanos capazes de acabar com o próprio planeta em nome do acumulo de riquezas.        Em um cenário político brasileiro em que prevê a flexibilidade das leis ambientais, percebemos um grande problema. Diante disso, o ministério do meio ambiente deve ser fortalecido com a criação de leis de fiscalização e punição efetivas, para que as empresas reconheçam os riscos ambientais como algo sério e digno de atenção. Através de uma parceria entre os ministérios da educação e meio ambiente, deve ser implantado palestras para cultuar a importância da natureza, que parece estar oculta no Brasil.