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Enviada em: 19/04/2019

Em "Modernidade Líquida", o Sociólogo polonês Zygmunt Bauman evidência a forte influência de fatores sociais como egocentrismo e individualismo nas problemáticas do mundo. Desta maneira, nota-se o desastre em Brumadinho e o agravamento nos últimos anos da reincidência dos crimes ambientais. Nesse contexto, deve-se analisar a negligência humana, bem como a omissão do poder público.   Em primeiro lugar, destaca-se a negligência humana como um dos causadores do problema. Em uma de suas célebres frases, Thomas Hobbes diz que " O homem é o lobo do próprio homem". Isto é, os desastres ambientais que vem acontecendo e por conta da negligência do ser humano em prol de seu favorecimento e desprezando os efeitos que podem ocorrer tornando-se seu maior inimigo, capaz de grandes perversidades quando coloca a frente seus interesses individuais. Em consequência do individualismo humano, ocorre as tragédias ambientais destruindo-se a cidade, as famílias e todo o ecossistema.    De outra parte, é preciso pontuar o Poder Público como impulsionador do impasse. A respeito, o artigo 6 da Constituição Federal diz que são direitos sociais a saúde e a segurança. Ou seja, a ausência das leis existentes e inexistência de outras deixam brechas para que as mineradoras como a Vale trabalhem de forma mais maleável, violando algumas exigências básicas que devem ser cumpridas. Por causa desses casos, acontece a repetição dos crimes ambientais, como ocorreu em Brumadinho decorrendo a devastação do local que fez varias vítimas conforme o G1.    Torna-se evidente, portanto, que o Ministério da Educação promova palestras educativas sobre desastres e crimes ambientais por meio de campanhas públicas, para possibilitar a compreensão das ameaças que envolve esse assunto com a finalidade de evitar futuras catástrofes. Como também, o Poder Público possa endurecer a legislação por meio de elaboração de novas leis e exercício das efetivas, com o objetivo de ter as mineradoras adequadas em suas funções a fim de não suceder outra falha.