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Enviada em: 26/04/2019

"O rio? É doce/ A Vale amarga" nesse trecho retirado do poema (Lira Itabirana) escrito por Carlos Drummond de Andrade, em 1984, demonstra que desde essa época a mineradora responsável pelos crimes ambientais  em Mariana e Brumadinho recentemente, já fazia suas vítimas desde então.  Em conformidade a tais acontecimentos, a gravidade da reincidência de violações ambientais, representa um problema na falta de fiscalização do governo a essa multinacional e a impunidade da justiça em tratar com coerência o meio ambiente e a população.        A priori, é válido ressaltar que como na maioria dos empreendimentos no Brasil, as obras para funcionar precisam de uma série de documentos como: Alvarás, licenças e autorizações, porém apesar de todo esse processo burocrático rígido, a fiscalização juntamente com o acompanhamento  e a prevenção  são menos lucrativos as empresas e ao estado. O que representa algo inadmissível, visto que as consequências  advindas devido a falta de fiscalização como no caso da Vale resultaram em um dano ambiental e social impagável que será sentido ainda nas próximas gerações.       Em segunda análise, a impunidade da justiça em relação aos responsáveis por essa violação, apenas reforça o descaso do governo e abre espaço para reincidência de novos desastres como esse. Ainda mais, que após transcorrido três anos do rompimento da barragem de Mariana ninguém foi condenado e o processo corre na justiça até os dias de hoje. Algo que para Platão é inadmissível uma vez que a justiça representa uma da virtudes do homem.        Portanto, é indispensável  que o Governo por meio do Ministério do Meio Ambiente, reavalie os seus órgãos fiscalizadores, responsáveis por averiguar obras que possam causar quaisquer danos ao meio ambiente, aplicando novas políticas de inspeções mensais, com o intuito de prevenir novos desastres ambientais e ,dessa forma, proteger o meio ambiente a população que vive a mercê dessa grande multinacional.